Resumo

Título do Artigo

Simulador de relacionamentos estratégicos em organizações
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Palavras Chave

Simulador Organizacional
Jogo de empresas
Relações Públicas

Área

Ensino e Pesquisa em Administração

Tema

Jogos de Empresas

Autores

Nome
1 - Ana Cristina da Costa Piletti Grohs
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - Eca
2 - Luis Fernando Martins Grohs
UNIVERSIDADE DE SOROCABA (UNISO) - Educação
3 - Antonio Carlos Aidar Sauaia
Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - São Paulo, SP

Reumo

O trabalho aproxima as áreas de Relações Públicas e Administração por meio do estudo de simuladores organizacionais e jogo de empresas.
O uso de simuladores organizacionais para jogos de empresas não é uma prática educacional comum nos cursos de graduação em Relações Públicas no Brasil, uma vez que tanto conteúdos como práticas de gestão têm sido uma das principais lacunas identificadas na formação acadêmica e profissional de estudantes de Relações Públicas. O objetivo deste ensaio teórico é propor um modelo conceitual para a criação de um simulador de relacionamentos estratégicos, podendo contribuir no ensino-aprendizagem.
Sobre o desenvolvimento conceitual de simuladores organizacionais utilizaram-se autores como Gold e Pray (1983, 1984, GOLD, 2005). Grunig (2011) para ilustrar a relação entre as atividades de Relações Públicas e a reputação. O modelo de Cannon e Schwaiger (2004, 2005a, 2005b) para indicar o valor da reputação nos jogos de empresas. Sauaia (2008, 2011, 2013) contribui para enriquecer o referencial com os pilares conceituais do Laboratório de Gestão e economia e estratégias das organizações.
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que, por meio da revisão da literatura, constrói um modelo conceitual de simulador de relacionamentos estratégicos.
Como resultado apresentou-se um modelo passível de utilização para a aprendizagem gerencial dos estudantes de Relações Públicas. O modelo conceitual do simulador inclui decisões relacionadas à demanda, a oferta e aos relacionamentos para uma organização.
Conclui-se que com o avanço no processo de desenvolvimento do simulador será possível apoiar o trabalho docente em sala de aula com o uso de estratégias ativas de ensino-aprendizagem e colaborar com a adequação dos cursos de graduação em Relações Públicas às exigências das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (2013). Além disso, poderá aproximar os campos da Administração e das Relações Públicas por meio de pesquisas sobre simuladores organizacionais e jogos de empresas.
CANNON, H. M.; SCHWAIGER, M. The role of company reputation in business simulations. Simulation & Gaming, Vol. 36, nº02, June 2005 GOLD, S. System-dynamics-based modeling of business simulation algorithms. Simulation & Gaming, Vol. 36, nº 2, June 2005 GRUNIG, J. E. Uma teoria geral das Relações Públicas. In:__, FERRARI, M. A. e FRANÇA, F. Relações Públicas. 2ed. SP, Difusão, 2011 SAUAIA, A. C. A. Laboratório de Gestão: simulador organizacional, jogo de empresas e pesquisa aplicada. 3ed. SP, 2013