Resumo

Título do Artigo

HOSPITALIDADE E INTENÇÃO DE RECOMPRA NA ECONOMIA COMPARTILHADA: um estudo com equações estruturais em meios de hospedagem alternativos
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Palavras Chave

Hospitalidade
Intenção de Recompra
Economia Compartilhada

Área

Turismo e Hospitalidade

Tema

Hospitalidade na Competitividade em Serviços

Autores

Nome
1 - Rita de Cássia Pinotti
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - Vl Olímpia
2 - Sérgio Luiz do Amaral Moretti
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - Mestrado Profissional "Gestão em Alimentos e Bebidas" e Programa de Hospitalidade
3 - Maria Stela Reis Crotti
UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI (UAM) - vila olimpia

Reumo

O consumo colaborativo, também chamado de economia compartilhada, contribui para a ruptura das formas tradicionais de transação dos serviços, principalmente no caso dos meios de hospedagem. Plataformas tecnológicas promovem novas formas de transações comerciais e novas formas de organização das relações humanas. Esta nova perspectiva é possível de ser colocada sob a ótica dos estudos da hospitalidade, pelo foco na relação entre anfitrião e hóspede.
Problema da pesquisa é: Qual é a intenção de recompra dos hóspedes de meios de hospedagem alternativos com base na pré-experiência com o site de serviços, na hospitalidade, prazer e benefícios econômicos percebidos no contexto da economia compartilhada? Objetivo: Com base nos conceitos de serviços e hospitalidade, avaliar a intenção de recompra de usuários de meios de hospedagem alternativos contribuindo para o estudo do tema no Brasil, até o momento pouco contemplado.
Para Knuston e Beck (2003) e Moretti (2015) todos os momentos de contato com o cliente são potenciais formadores de experiências positivas. Para os fatores influenciadores sobre a intenção de recompra usou-se a escala de Carneiro e Freitas (2015) testada em compra de viagens online. A escala de hospitalidade foi a mesma testada por Silva (2016) com sucesso no contexto hoteleiro. Para as demais se usou a escala de Hamari, Sjöklint e Ukkonen (2015). Foram propostas quatro hipóteses.
As variáveis foram selecionadas na literatura e sua validação seguiu a recomendação de Pasquali (2004) e DeVellis (2012). O instrumento foi pré-testado antes da coleta final, ambos por meio de um survey, com corte transversal, junto a uma amostra de usuários. O questionário foi hospedado no Survey Monkey. A análise foi feita conforme recomendação de Ringle, Silva e Bido (2014) pela Modelagem de Equações Estruturais – SEM (Structural Equation Modeling), por meio do software SmartPLS .
A percepção de prazer em participar da economia compartilhada do hóspede em participar do consumo colaborativo foi o maior influenciador de sua intenção de recompra. A hospitalidade se posicionou com os maiores índices de “concordo plenamente” ou “parcialmente” para aspectos padronizados como segurança, empatia, boa vontade e conformidade com o contratado. O benefício econômico se apresentou em terceiro lugar e a pré-experiência com o website de compra obteve a menor posição de influência.
O instrumento provou que é capaz de medir o que propôs e os resultados alcançados puderam responder ao problema da pesquisa. Os resultados parecem indicar que o consumo colaborativo é motivador de novas experiências. Parece correto afirmar que as empresas que exploram o setor de locação de propriedades privadas foram capazes de inovar e gerar valor em um setor até então dominado por grupos hoteleiros e incontáveis hotéis independentes, em todo mundo.
HAMARI, J., SJÖKLINT, M.; UKKONEN, A. The sharing economy: Why people participate in collaborative consumption. Journal of the Association for Information Science and Technology, 2015. MORETTI, Sérgio. L. A Encontros de hospitalidade, experiência de consumo e relacionamento com clientes: proposta preliminar para sua integração In: XII ANPTUR, 2015, Natal. RINGLE, C. M.; Da SILVA, D.; BIDO, D. de S.. Modelagem de equações estruturais com utilização do SmartPLS. REMark, v. 13, n. 2, 2014.