Resumo

Título do Artigo

Proposta de Orientação Profissional para a Universidade Federal de São Carlos campus Sorocaba.
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Palavras Chave

Carreira
Mercado de Trabalho
Orientação Profissional

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Carreiras e Competências

Autores

Nome
1 - fernando de lima ferreira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) - sorocaba
2 - Neila Conceição Cunha Nardy
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS (UFSCAR) - Departamento de Administração

Reumo

O que muitos jovens não consideram, é que a construção real de uma carreira acontece gradualmente, e que muitas vezes termina de maneira totalmente diferente de como começou. Sabendo disso, a consciência sobre si próprio e sobre o mercado de trabalho, tornam-se conhecimentos até mais válidos do que experiência concentrada a uma só área. Esses conhecimentos holísticos, por sua vez, não necessitam ser adquiridos sozinho, uma vez que novas profissões e carreiras aparecem de maneira massiva com o passar dos anos, e podem contar com o auxílio de especialistas em orientação profissional.
Com base neste cenário, o presente artigo propõe-se a responder a seguinte questão: Qual formato de programa de direcionamento de carreira se adequaria à realidade da Universidade Federal de São Carlos campus Sorocaba? Visando responder à questão de pesquisa, o objetivo principal é analisar o processo de direcionamento de carreira em três instituições no estado de São Paulo. Para complementar o objetivo principal, foram definidos como objetivos específicos identificar a existência e apontar falhas no processo de orientação de carreira oferecido pela UFSCar Sorocaba para seus alunos.
Para Silva (2010), além de auxiliar o indivíduo a enxergar suas habilidades e otimizar suas conquistas pessoais, o direcionamento tem um caráter social, pois encaminha o indivíduo a compreender suas competências e assim contribuir com a sociedade com suas habilidades potencializadas. Anastasi e Urbina (2000) ampliam essa visão, alegando que a familiarização do indivíduo consigo mesmo, através da autorreflexão, permite que ele possa tomar decisões profissionais mais complexas e bem embasadas.
O estudo desenvolvido tem natureza exploratória, pois segundo Gil (1999), essa modalidade favorece a credibilidade do pesquisador e enriquece a pesquisa, pois é essencialmente embasada em estudos e bibliografias. Foi utilizado o método de estudo de caso para identificar a existência de um processo de orientação profissional na universidade, apontar falhas em sua execução, e propor possíveis melhorias. Para aplicação desse método, foram utilizados três instrumentos de coleta de dados, entrevista semiaberta, questionário e observação participante.
Buscando referenciais práticos de programas de orientação para os alunos, foram entrevistadas as responsáveis pelos programas de orientação profissional do Centro Universitário Belas Artes, instituição privada, e da Universidade de São Paulo (USP), instituição pública estadual. O intuito de abordar estas duas instituições, com distintas formas de gestão, foi destacar a versatilidade desse tipo de programa.Além disso, foi realizada uma entrevista com a psicóloga que atende aos alunos do campus de Sorocaba da UFSCar para identificar se há alguma iniciativa como essa no campus atualmente.
Dentre as três instituições pesquisadas, a única que não apresenta um programa especialmente voltado a orientação de carreira para seus alunos é a UFSCar. Contudo, nota-se por parte da professora de recursos humanos do curso de Administração e da psicóloga do campus Sorocaba, ambiente de análise deste artigo, um interesse pela proposta do programa voltado a orientação profissional dos alunos. A inserção desse programa na universidade, segundo elas, seria positiva pois ajudaria os alunos através de estímulos à autorreflexão e criação de uma ponte entre os alunos e a vida profissional.
ABADE, L. F. Orientação profissional no Brasil: Uma visão histórica da produção científica. Revista Brasileira de Orientação Profissional. São Paulo, Vol. 6, n.1. p. 15 - 24. 2005. BOHOSLAVSKY, R. Orientación vocacional: La estrategia clínica. Buenos Aires: Calerna, 1971. CHANLAT, J. F. Quais carreiras e para qual sociedade? Revista de Administração de Empresas (RAE). São Paulo, Vol. 35, n.6. p. 67-75, 1995. GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.