HÉLICE TRÍPLICE EM INOVAÇÃO NA ZONA FRANCA DE MANAUS: A UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE INOVAÇÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA DA COVID-19.
Políticas, Estratégias, Instituições e Internacionalização da Inovação
Autores
Nome
1 - JEFFERSON ORTIZ MATIAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) - FEA
2 - Moacir Miranda de Oliveira Junior Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo - FEA - FEA
Reumo
A presente pesquisa consiste em investigar se a Pandemia da Covid-19 foi responsável por criar um ambiente favorável à inovação, visando seu enfrentamento, pela Hélice tríplice entre Universidade do Estado do Amazonas, Governo do Estado do Amazonas e empresas da Zona Franca de Manaus. Surgem novas alianças, contribuições e produtos, tudo em caráter emergencial, evidenciando a necessidade de inovação nas tecnologias e utilização de recursos disponíveis, descobrindo novas soluções para este problema mundial. A presença de uma universidade empreendedora é um fator-chave da inovação regional.
O problema de pesquisa consiste em: “A pandemia da covid-19 foi responsável por criar um ambiente favorável para a realização da Hélice Tríplice na Inovação no Estado do Amazonas?
O objetivo geral é verificar o ambiente de inovação por Hélice Tríplice, com o protagonismo da Universidade do Estado do Amazonas, no enfrentamento da pandemia da COVID-19.
Houve um aumento considerável nos projetos de HT na pandemia. A pandemia da Covid-19 foi responsável por criar um ambiente favorável para a realização da Hélice Tríplice na inovação no Estado do Amazonas. As três pás da Hélice Tríplice viram-se compelidos a estabelecer alianças e interações dadas as circunstâncias emergenciais da pandemia, elevando o número de convênios de inovação no Estado do Amazonas. A Hélice Tríplice em Inovação foi grandemente fortalecida quando a universidade se apresentou e assumiu um papel de protagonismo durante a pandemia.
No caso dos respiradores automáticos, criou-se um novo protótipo para ser usado em UTIs, durante a crise de oxigênio nas internações hospitalares entre 2020 e 2021. Já no caso do desenvolvimento do bougie, um aparelho que facilita e minimiza os sintomas do entubamento, o projeto também foi desenvolvido por pesquisadores da UEA, com peças de baixa renda doadas por empresas privadas e distribuído em todos os hospitais de Manaus. Em ambos os casos escolhidos como exemplos, a Pandemia foi responsável por criar um ambiente favorável à inovação por Hélie Tríplice, tendo a UEA como protagonista.
Proposições: 1)A HT cria um ambiente favorável para o financiamento de inovações no Amazonas. 2)A UEA é protagonista na HT da inovação no Estado. 3)A pandemia foi responsável por criar um ambiente favorável para a realização da HT na inovação no Amazonas. A Universidade aparenta ser, então, a responsável direta pela formação de relações entre empresas da Zona Franca de Manaus que jamais haviam formado parceria com o Governo do Estado, antes do período pandêmico. Assim, todas as proposições parecem ter sido comprovadas tanto pela fundamentação literária quanto pelos dados de HT de 2018 a 2021.
Costa, A. R. R., Júnior, A. K., Barbosa, N. M., Sbragia, R., & de Souza Marques, N. (2018). Análise dos Entraves e Facilitadores no Processo de Obtenção de Recursos para P&D na Amazônia Ocidental. Amazon Business Research, 1, 40-57.
Etzkowitz, H., & Zhou, C. (2017). Hélice Tríplice: Inovação e empreendedorismo universidade-indústria-governo. Estudos Avançados, 31, 23-48. doi: 10.1590/s0103-40142017.3190003.
Superintendência da Zona Franca de Manaus. (2022). Recuperado de https://www.gov.br/suframa/pt-br/publicacoes/noticias/pim-fatura-valor-recorde-de-r-145-5-bilhoes-ate-novembro-de-2021