Resumo

Título do Artigo

TELETRABALHO: um estudo de caso sobre o processo de institucionalização em uma fundação do sistema de saúde do estado do Amazonas no cenário da pandemia
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Palavras Chave

Teletrabalho
Covid-19
Gestão em Saúde

Área

Administração Pública

Tema

Gestão em Saúde

Autores

Nome
1 - Yasmin Bentes Rodrigues
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - Faculdade de Estudos Sociais
2 - FABIULA MENEGUETE VIDES DA SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS (UFAM) - FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAIS

Reumo

O mundo vive uma nova pandemia, causada pelo vírus da Covid-19, e a modalidade de teletrabalho surge como uma oportunidade de manutenção das ocupações para uma parcela da população mundial, além de garantir proteção contra o vírus, reduzindo o contato social e evitando o colapso no sistema de saúde (LOSEKANN; MOURÃO, 2020). Rafalski e Andrade (2015) descrevem o teletrabalho como um trabalho realizado a partir do próprio ambiente em que se reside. Mello (1999) destaca o teletrabalho como o processo de levar o serviço até os funcionários, em vez de levá-los a ele.
A pandemia causada pelo coronavírus trouxe desafios para as organizações para que se adaptassem a essa nova realidade. Partindo disso, apresenta-se a problemática dessa investigação: quais foram os métodos institucionais e gerenciais adotados para a utilização do teletrabalho em uma fundação do sistema de saúde do estado do Amazonas?. De forma a responder tal problema, o objetivo geral do estudo foi descrever como ocorreu o processo de institucionalização do teletrabalho em uma Fundação do Sistema de Saúde do estado do Amazonas.
O teletrabalho é o processo de levar o serviço até os funcionários em vez de levá-los a ele, sendo a atividade periódica fora da empresa uma ou mais vezes por semana. A substituição pode ser parcial ou total das viagens diárias ao local da atividade, através do uso de tecnologias de comunicações, possivelmente, com o auxílio de computadores e outros recursos de apoio (MELLO, 1999). Silva (2015) cita que a temática do teletrabalho no serviço público ainda causa certa polêmica e que existem muitos preconceitos acerca da adoção efetiva da modalidade do teletrabalho.
De abordagem qualitativa, o tipo de pesquisa escolhido foi um estudo de caso de natureza descritiva. A coleta de dados foi realizada a partir de entrevistas semiestruturadas com oito gestores da Fundação, além de pesquisa documental. Os resultados foram analisados por meio da análise de conteúdo, em que a categorização foi feita desde a construção do roteiro da entrevista semiestruturada até a análise das respostas dos gestores. De forma a auxiliar na análise, utilizou-se a plataforma Atlas.ti, que é um software que categoriza dados qualitativos (BARROS; SILVA, 2010).
De acordo com os entrevistados e a pesquisa documental, foi possível identificar a existência de decretos governamentais para o início do uso da modalidade, por conta da pandemia. Sobre as vantagens e desvantagens no uso da modalidade de teletrabalho durante a pandemia do ponto de vista dos gestores, eles citam, por exemplo, preservar a vida do trabalhador durante a pandemia, como vantagem, e a falta de conhecimento no uso da modalidade, como desvantagem.
Os gestores fizeram uso de ferramentas institucionais do Portal Integra, escalas de trabalho e formulários de controle das atividades realizadas no teletrabalho como métodos nesse período. Um destaque volta-se para o Sistema Integrado de Gestão de Documentos (SIGED), mas que foi implantado no mesmo período da pandemia e foi o responsável pela digitalização e modernização dos processos da Fundação, conforme falas de alguns gestores.
LOSEKANN, G. C. B. R.; MOURÃO, C. H. Desafios do teletrabalho na pandemia covid-19: Quando o home vira office. Caderno de Administração, v. 28, p. 71-75, jun. 2020. RAFALSKI, J. C; ANDRADE, A. L. Home-office: aspectos exploratórios do trabalho a partir de casa. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 23, n. 2, p. 431-441, jun. 2015. Disponível em: . Acesso em: 04 abr. 2021. SAUNDERS-HASTINGS, P. R.; KREWSKI, D. Reviewing the history of pandemic influenza: understanding patterns of emergence and transmission. Pathogens (Basel, Switzerland), v. 5, n. 4, 66, 2016.