Resumo

Título do Artigo

ESTRATÉGIA COMO PRÁTICA SOCIOMATERIAL DE INSERÇÃO MERCADOLÓGICA: UM ESTUDO DE CASO DE UMA ORGANIZAÇÃO PRODUTORA DE CACHAÇA
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Palavras Chave

Estratégia como prática
sociomaterialidade
cachaça

Área

Artigos Aplicados

Tema

Estratégia

Autores

Nome
1 - Lília Paula Andrade
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) - Lavras
2 - Odemir Vieira Baeta
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (UFV) - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (Diretoria)
3 - Nathália de Sousa Pedroso
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS (UFLA) - Lavras

Reumo

Para a estratégia como prática, a estratégia é constituída por múltiplos atores organizacionais, por artefatos e acontece cotidianamente. Pode-se compreender a estratégia como prática tanto por meio das práticas discursivas quanto pela prática sociomaterial. Nesse sentido, o comportamento do sujeito está sempre imerso em uma rede de práticas materiais
investigar as especificidades dos arranjos sociomateriais e seus efeitos para a estratégia como prática de inserção mercadológica de uma organização produtora de cachaça de artesanal.
Foram abordados nessa seção a revisão de literatura em estratégia como prática sociomaterial e suas possibilidades de investigação sob a ótica de Theodore Schatzki. A estratégia como prática foi abordada pela primeira vez na literatura por Whittington (1996). Nessa abordagem enfatiza-se a necessidade de se compreender a influência de estruturas sociais mais amplas, e que incluam o papel da materialidade e dos artefatos (KWAYU, et. al, 2018). Optou-se no estudo por entender a estratégia como prática sociomaterial a partir das teorizações de Theodore Schatzki.
Foi realizado um estudo de caso de natureza qualitativa. Os procedimentos metodológicos foram compostos por técnicas como: pesquisa documental, observação direta e realização de entrevistas. As informações coletadas foram analisadas por meio da técnica de Análise de Narrativas.
Este estudo apresentou os efeitos da sociomaterialidade na estratégia de mercado da cachaçaria mineira João Cassiano. De modo mais específico foi abordada a trajetória histórica da organização. Foi reconstituída a história das práticas sociomateriais de mercado que foram sintetizadas por meio das práticas normativas, de representação da marca por meio de símbolos, artefatos e de trocas comerciais.
A análise dos símbolos e artefatos evidenciaram intertextualidades advindas do ambiente em que foram criados como, por exemplo, o desenho da cana de açúcar, os arranjos sociomateriais do alambique, as letras que se vinculam ao nome e à família do fundador e peças rústicas que remetem à vida no campo. Essas representações sociomateriais evidenciam efeitos que dependem e se modificam de acordo com as estruturas teleológicas dos atores organizacionais. Do mesmo modo, as práticas normativas e suas sociomaterialidades tem auxiliado a moldar as regras aceitas como estratégias de inserção mercadológi