Resumo

Título do Artigo

SERIAM OS UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS DEPENDENTES DE SMARTPHONES?”: UM ESTUDO EXPERIMENTAL COM USO DO APLICATIVO “MEU CELULAR, MEU VÍCIO”
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Palavras Chave

Dependência
Smartphone
universitário

Área

Tecnologia da Informação

Tema

Aspectos Comportamentais e Decisórios da TI

Autores

Nome
1 - Rafael Machado Amorim
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA (UNIPAMPA) - Campus Santana do Livramento
2 - Kathiane Benedetti Corso
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA (UNIPAMPA) - Santana do Livramento

Reumo

Com os smartphones, abriu-se uma nova fase para o desenvolvimento de tecnologias e oportunidades de negócios. Diversos aplicativos são lançados, ofertando bens, serviços ou ainda, substituindo atividades do cotidiano. Estas opções permitem o surgimento da dependência de smartphone, que é um ramo da dependência comportamental, não formalmente reconhecido pelos manuais de diagnóstico de doenças. Entretanto estes manuais apontam a necessidade de estudos para aprofundar o conhecimento neste assunto. Estes estudos apontam que os jovens apresentam maior propensão a este tipo de dependência
Dessa forma, questiona-se “como as formas de uso do smartphone e o gênero se correlacionam com a dependência de smartphone dos universitários das Instituições Públicas de Ensino Superior (IPES) do Brasil?”. Dessa forma, tem-se como objetivo verificar como as formas de uso do smartphone e o gênero se correlacionam com a dependência de smartphone dos universitários das IPES do Brasil.
O referencial teórico apresenta as definições para a dependência de smartphone, bem como os autores mais relevantes e as múltiplas formas que este tipo de dependência tecnológica é denominado na academia.
Através de um pré experimento de caso único, utilizando um aplicativo para smartphones com sistema operacional Android, foram registrados dentro do período definido: a) Quais são, por quantas vezes e qual tempo os aplicativos foram utilizados; b) A quantidade de vezes que a tela foi ligada e desligada e a duração da tela ativada, e; c) A quantidade de desbloqueios do dispositivo que os participantes executaram. Além desses dados, os participantes responderam via aplicativo ao teste de dependência de smartphone SPAI-BR e a um questionário sócio econômico.
Descobriu-se que: a) A amostra é composta majoritariamente por mulheres, com idade menor que 25 anos e que o percentual de prevalência da dependência de smartphone no geral é de 63,6% (homens=52% e mulheres =70,7%); b) Os participantes não conseguem mensurar adequadamente o tempo dispendido utilizando seus dispositivos; c) As verificações rápidas duram 4 segundos em média e ocorrem cerca de 69 verificações/dia e; e) Os aplicativos mais com o maior número de execuções são o Whatsapp, Instagram, Facebook, Google Chrome e Twitter. Contudo, os tempos de uso se apresentam em uma ordem diferente.
Diante dos resultados obtidos conclui-se que os estudantes universitários são dependentes de smartphone. E que na maioria dos casos analisados, as mulheres apresentam maiores tendências de apresentar um comportamento de dependência do smartphone do que os homens.
ANDREWS, S. et al. Beyond Self-Report: Tools to Compare Estimated and Real-World Smartphone Use. PLoS ONE, n. 10, Out 2015. KHOURY, J. M. et al. Assessment of the accuracy of a new tool for the screening of smartphone addiction. Plos One, v. 12, n. 5, maio 2017. LIN, Y.-H. et al. Development and Validation of the Smartphone Addiction Inventory (SPAI). Plos One, v. 9, n. 6, 04 jun. 2014. LIN, Y.-H. et al. Time distortion associated with smartphone addiction: Identifying smartphone addiction via a mobile application (App). Journal of Psychiatric Research, v. 65, p. 139-145, Jun 2015.