Resumo

Título do Artigo

Conexões da Psicologia Social com os Estudos de Aglomerações e Redes
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Palavras Chave

Psicologia social
Clusters
Empresas

Área

Estratégia em Organizações

Tema

Cluster e Redes de Negócios

Autores

Nome
1 - Elisangela Tais Meneghini
-
2 - Alexandre Pereira
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA (UNOESC) - Chapecó
3 - Eduardo Kunzel Teixeira
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA (UNOESC) - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

Reumo

Este estudo investiga como as teorias da psicologia social subsidiam os estudos organizacionais sobre cluster e redes. A psicologia social investiga a reação do ser humano à presença de outros seres humanos (Allport, 1985). Dado que os clusters e as redes são as representações dos agrupamentos (respectivamente, aglomerados e dispersos) de organizações, o emprego das teorias da psicologia social podem oferecer alternativas para lidar com questões de desempenho de redes de negócios e desenvolvimento de regiões.
Embora todo o arcabouço teórico da psicologia social esteja voltado para o indivíduo, não há dúvidas quanto a possibilidade de se usar a analogia entre ser humano e corporações. Isso é evidenciado nos diversos trabalhos que se apoiam em teorias que explicam a empresa como uma entidade de comportamento consistente, reflexo do protagonismo ou consenso de seus membros (Cyert; March, 1992), sendo que dentre estes comportamentos constam aprender e conhecer (Argote, 2013), conceitos claramente derivados do comportamento humano.
No contexto histórico atual, as teorias sociais descrevem com maior frequência o ser humano. Abordando os esforços das pessoas para perseguir os seus próprios interesses pessoais, um interesse próprio amplamente definido em termos de recompensas e custos materiais. Em contraste a isso, muitas áreas da psicologia social evidenciam que as pessoas têm um conjunto maior de motivações que estão mais fortemente ligadas a valores que incluem preocupações com o bem-estar de outras pessoas e de grupos, comunidades, organizações e sociedades (Van Lange et al., 2007).
Pelo número de resultados identificados fica evidente que a sinergia entre a psicologia social e os estudos organizacionais sobre redes e aglomerações tem um uso muito modesto. Entretanto, isso não significa a incompatibilidade, mas sim a existência de um potencial não explorado. A aplicação das teorias da justiça social e da identidade social demonstram isso. Considerando que o resultado desta pesquisa mais aponta um potencial inexplorado, cabe a reflexão de possíveis usos das teorias em questão.
Este artigo procurou identificar o uso de teorias da psicologia social em estudos sobre relações organizacionais. A psicologia social procura descrever a ação e reação do ser humano à presença de outros seres humanos, e nesse sentido, pode ser usada como analogia para compreendermos o comportamento das organizações. O resultado do artigo aponta para uma modesta conexão entre a psicologia social e os estudos das relações interorganizacionais, muito embora exemplos do potencial para tal conexão tenham sido dados na seção de discussão deste artigo.
REFERÊNCIAS Allport, G. W (1985). "The historical background of social psychology". In Lindzey, G; Aronson, E (eds.). The Handbook of Social Psychology. New York: McGraw Hill.p.5 Argote, L. (2013). Organizational learning: creating, retaining, and transferring knowledge (Second edition). New York: Springer. Blankson, C., Cowan, K., & Darley, W. K. (2018). Marketing Practices of Rural Micro and Small Businesses in Ghana: The Role of Public Policy. Journal of Macromarketing, 38(1), 29–56. https://doi.org/10.1177/0276146717741067 Bowlby, J. (1982) Attachment and Loss: Vol. 1. Attachment, 2nd Edit