Resumo

Título do Artigo

PROGRAMAS DE AÇÃO E COMBATE AO ASSÉDIO MORAL E SEXUAL NO TRABALHO – BENCHMARKING ENTRE AS IFES
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Palavras Chave

Assédio Moral
Assédio Sexual
Gestão de IFES

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Gestão de Pessoas e de Equipes

Autores

Nome
1 - Bianca Spode Beltrame
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS) - PROGESP
2 - Silvia Generali da Costa
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Reumo

A ocorrência de assédio acarreta prejuízos à própria organização, afetando o clima e contribuindo para a formação de uma imagem institucional negativa. Assim, buscou-se conhecer as melhores práticas de prevenção e tratamento dos casos de assédio moral e sexual no trabalho, para adaptação e aplicação desses programas nas IFES em geral.
O estudo tem como problema de pesquisa descobrir: Como ocorre a prevenção e o combate de casos de assédio moral em Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) brasileiras? Das melhores práticas desenvolvidas nas IFES estudadas, podemos extrair modelos de diversas ações que podem ser, com os devidos ajustes, aplicados nas demais Instituições, mesmo que, inicialmente, de forma isolada.
Pesquisou-se a teoria já existente, formulada por Bradaschia (2018), Costa (2018), Damasceno (2015), Gosdal (2017), Hirigoyen (2002) entre outros. Além disso, foram analisadas ações existentes nas IFES e apresentados como ocorre o tratamento dos processos e suas consequências.
A abordagem utilizada é a qualitativa, com caráter descritivo e prescritivo. Quanto aos procedimentos, optou-se pela pesquisa empírica em conjunto com a bibliográfica. Foi feita uma pesquisa de campo, aplicando-se entrevistas e questionários para a coleta de dados, e utilizou-se da metodologia de benchmarking de processos.
De acordo com os resultados obtidos, auferiu-se que a maioria das IFES participantes ainda não possui qualquer política de prevenção, e, dessas, 70% também não possui medidas de combate ao assédio. As práticas já utilizadas constituem-se basicamente de sensibilização e capacitação dos servidores.
Esses números assustam, e, ao mesmo tempo, nos fazem perceber a importância do surgimento de novas pesquisas sobre o tema, especialmente nas Universidades – centro de compartilhamento de todos os saberes. Alerta-se ainda para a responsabilidade do gestor público no combate ao assédio moral no seio do serviço público, e também para o fato de que além dos danos causados à vítima, o assédio traz danos irreparáveis à administração pública, por ser dela o ônus pela manutenção de licença médica, por aposentadorias precoces e por indenizações pleiteadas junto à justiça.
BRADASCHIA, Carisa Almeida. Assédio moral no trabalho: a sistematização dos estudos sobre um campo em construção. EAESP – Fundação Getúlio Vargas. Dissertação de Mestrado em Administração de Empresas. São Paulo, 2007. COSTA, Silvia Generali. Assédio Moral na Universidade: cidadãos contra cidadãos. Revista ADverso. Porto Alegre, 2018. DAMASCENO, Thalita Natasha Ferreira. Assédio Moral na Universidade: a violência velada nas relações de trabalho. Curitiba: Appris, 2015. HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: A violência perversa do cotidiano. 2ª ed. São Paulo: Bertrand do Brasil, 2002.