Resumo

Título do Artigo

A EFICIÊNCIA RELATIVA DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA
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Palavras Chave

Eficiência Relativa
Distribuidoras de Elétrica
Análise Envoltória de Dados

Área

Finanças

Tema

Gestão Financeira

Autores

Nome
1 - CHELIDA MARIA DOS SANTOS BASTOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - FEAAC
2 - Denise Maria Moreira Chagas Correa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Departamento de Contabilidade da FEAAC
3 - ANA LUA VILANOVA ALVES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - FEAAC
4 - Sueli Maria de Araújo Cavalcante
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - Faculdade de Economia, Administração, Atuária e Contabilidade - FEAAC
5 - ANA CAROLINA PEREIRA RODRIGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) - feaac

Reumo

Em países emergentes, como o Brasil, o setor de energia elétrica está presente em quase todas as esferas organizacionais, constituindo-se como setor-chave da economia. Os estímulos recebidos desse setor contribuem para aumentar a produção, fazendo com que seja gerado mais postos de trabalho, por sua vez, favorecendo o aumento da renda dos brasileiros (MONTOYA et al., 2013). O serviço prestado pelas distribuidoras, objeto de estudo dessa pesquisa, é a última etapa do fornecimento de energia, na qual se faz efetivamente a entrega de energia aos consumidores.
Qual a eficiência relativa dos desempenhos econômico-financeiros das empresas brasileiras distribuidoras de energia elétrica de capital aberto e de capital fechado? O objetivo geral é examinar a eficiência relativa dos desempenhos econômico-financeiros das empresas brasileiras distribuidoras de energia elétrica de capital aberto e fechado. Objetivos específicos: Apontar, entre as empresas eficientes, o ranking das unidades que mais servem de benchmarking para as consideradas ineficientes e comparar a eficiência das empresas geradoras de energia elétrica de capital aberto e de capital fechado.
O setor elétrico brasileiro é um dos mais regulados cabendo à ANEEL estabelecer previamente as tarifas impostas aos consumidores, objetivando conciliar o interesse destes com o das concessionárias, destacando o incentivo à eficiência. Um dos instrumentos mais utilizados para avaliação da eficiência é a análise por meio de indicadores contábeis, como os de rentabilidade que expressam o grau de êxito econômico de uma empresa. A análise torna-se mais precisa quando a eficiência é avaliada de forma relativa ao mercado, sendo a análise envoltória de dados-DEA uma metodologia ideal para isso.
Essa pesquisa classifica-se quanto aos objetivos como descritiva. A técnica de tratamento de dados adotada foi a análise envoltória de dados-DEA, modelo BCC. As variáveis selecionadas como inputs foram: ativo total e patrimônio líquido e como outputs: rentabilidade do ativo, rentabilidade do PL, giro do ativo e margem líquida. A amostra foi composta por 32 empresas distribuidoras de energia elétrica que estavam em operação em 2017, consideradas como uma DMU cada.
Por meio da aplicação da análise envoltória de dados, são consideradas eficientes as companhias que alcançaram a pontuação de 100%. Nessa pesquisa, 11 das 32 empresas alcançaram a eficiência relativa, sendo 8 (72,73%) delas companhias de capital fechado, demonstrando que a abertura de capital não é necessariamente determinante para a eficiência econômico-financeira. A DEA ainda identificou que 10 das 11 distribuidoras eficientes servem como benchmarking para as companhias ineficientes.
O DEA suscitou que os resultados de cada distribuidora fossem analisados de forma relativa ao setor de energia elétrica, permitindo uma comparação entre as empresas participantes. Concluímos que o estudo contribuiu para a avaliação dos resultados individuais de cada companhia em relação ao setor, identificando os benchmarkings a serem seguidos pelas empresas consideradas ineficientes e a avaliação da abertura de capital como estratégia para o alcance da eficiência econômico-financeira
MONTOYA, Marco A.; PASQUAL, Cássia A.; LOPES, Ricardo L.; GUILHOTO, Joaquim J. M. As relações intersetoriais do setor energético no crescimento da economia brasileira: uma Abordagem Insumo-Produto. Núcleo de Economia Regional e Urbana da Universidade de São Paulo, São Paulo: 2013. Disponível em: . Acesso em: 14 mar. 2018