Resumo

Título do Artigo

STARTUP DAY: 24 HORAS DE IMERSÃO NO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS E A GAMIFICAÇÃO COMO INFLUÊNCIA NO ENGAJAMENTO DOS PARTICIPANTES
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Palavras Chave

Gamificação
Engajamento
Desenvolvimento de novos negócios

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - DANÚBIA MIORANDO ROSSATO
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF) - FEAC
2 - Anderson Neckel
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF) - Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis
3 - Anelise Rebelato Mozzato
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF) - Programa de Pós-Graduação em Administração - PPGAdm/UPF

Reumo

O presente estudo tem como objetivo avaliar a influência da gamificação no engajamento dos participantes do Startup Day UPF Parque, evento com duração de 24h ininterruptas e com foco no desenvolvimento de novos negócios. Para isso, aborda os conceitos de gamificação, que está centrado na utilização de elementos de jogos para situações de não-jogo e no cenário organizacional, é aplicado com o intuito de promover o engajamento. A abordagem da pesquisa é mista, na etapa qualitativa foi adaptado o modelo de Vassileva (2012) e na etapa quantitativa utilizado o modelo de Marczewski (2013).
Assim, o referente estudo visa articular sobre os subsídios presentes na gamificação que possam auxiliar no desenvolvimento do engajamento entre os envolvidos na atividade. Para compreender melhor tais teorias, adotou-se como objetivos: a) Avaliar a influência da gamificação no engajamento dos participantes; b) descrever o comportamento dos envolvidos perante os elementos de jogo; c) identificar quais fatores estão diretamente relacionados à motivação; d) apontar os efeitos da recompensa, sobre o processo de gamificação.
O termo gamificação, originalmente apresentado com gamification, demonstra estar em processo de consolidação. Deterding et al. (2011) apresenta como a utilização de elementos de design de jogo para um contexto de não-jogo. Marczewski (2013) considera a gamificação como a aplicação de metáforas de jogos para atividades da vida real a fim de influenciar o engajamento. Schaufeli e Bakker (2004) definem o engajamento no trabalho como um estado de espírito positivo, satisfatório, refere-se a um estado afetivo-cognitivo persistente e penetrante que não está focado em nenhum objeto particular.
Esta pesquisa possui abordagem mista, na fase qualitativa como técnica de coleta de dados foi utilizada a observação não participante, a qual foi realizada por um psicólogo durante as 24 horas do evento, utilizando o modelo adaptado de Vassileva (2012), que corresponde a dimensão elementos de jogo. Os registros observacionais realizados, foram analisados seguindo o roteiro de seleção, classificação, codificação e representação dos dados. Na etapa quantitativa, utilizou-se o modelo de Marczewski (2013) adaptado para a realidade da pesquisa, compreendendo as dimensões de motivação e recompensa.
Portanto, pode-se afirmar que a gamificação é uma ferramenta que pode auxiliar no desenvolvimento do engajamento dos participantes, uma vez que se trata de uma estratégia interligada com elementos reais, que automaticamente desperta o interesse e proporciona incentivos para ampliar o sentimento de superação, já o ranqueamento, a pontuação e consecutivamente a recompensa podem ser caracterizados com elementos impulsionadores de resultados, auxiliando no aumento do rendimento dos participantes e consecutivamente proporcionando assim um nível profundo de engajamento.
Este estudo também aponta o processo de gamificação como uma ferramenta com indicadores positivos, no que diz respeito ao desenvolvimento do engajamento dos trabalhadores, sendo um processo que deve ser amplamente discutido e avaliado pelos gestores a fim de proporcionar resultados ainda mais satisfatórios para as suas organizações. Cada aplicação deve ser estudada de forma particular durante o processo de planejamento do jogo, pois o resultado dependerá exclusivamente da programação, das etapas, da pontuação e consecutivamente da recompensa.
Bakker & Demerouti (2007); Cavalcante (2013); Clementi (2014); Cherry (2012); Deci et. al (2001); Da Cunha et. al (2017); Deterding et.al (2011) Fávero et. al (2009); Formanski & Alves (2015); Günther (2006); Huotari & Hamari (2011); John-Steiner (2000); Kapp (2012); Marconi & Lakatos (2003); Marczewski (2013); Maroney (2001). Marras (2011); Minayo et. al (2010); Narayanan (2014); Nicholson (2012); Oliveira & Ferreira (2016); Ouro et. al (2015); Salen & Zimmerman (2004); Schaufeli & Bakker (2004); Tandulwadkar (2013); Vassileva (2012); Zichermann & Cunningham (2011); Werbach & Hunter (2012).