Resumo

Título do Artigo

Gestão do Conhecimento Também como Possibilidade Emancipatória
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Palavras Chave

Gestão do conhecimento
Emancipação
Gestão de pessoas

Área

Gestão de Pessoas

Tema

Temas Emergentes e Modismos em Gestão de Pessoas

Autores

Nome
1 - Marcilde Sabadin
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF) - Passo Fundo
2 - Anelise Rebelato Mozzato
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO (UPF) - FEAC - Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis

Reumo

A GC tem sido foco crescente de debates, inclusive acerca de suas contribuições para o desenvolvimento do CH e o consequente aumento do CI nas organizações. Tais relações são tendo como foco o indivíduo que gera conhecimento para a organização e também para a sua vida em sociedade. É na lógica da teoria crítica que se discorre sobre a GC, pensando a mesma a serviço da competitividade, mas também do bem estar do homem, no sentido de um ser mais pensante, ativo, crítico e autônomo/emancipado.
Nessa linha de análise, o presente ensaio teórico tem como objetivo dialogar sobre a contribuição da GC para com o desenvolvimento contínuo do CH e CI, pensando também na emancipação do homem com vistas a uma sociedade melhor. Assim, assume-se nesse estudo que a GC é pensada para além da lógica do capital, num movimento de autonomia do ser humano, com vistas a sua emancipação. Entretanto, não se tem como pretensão desconhecer a GC como vantagem competitiva organizacional.
Uma vez constatada a existência de um contexto organizacional capaz de instigar a geração do conhecimento, surgiram estudos que abordam o processo de gestão deste contexto. Tratar o conhecimento como um recurso organizacional básico traz oportunidades para as organizações, considerando este como elemento chave da vantagem competitiva e o principal ativo das organizações. Assim, por meio de renovadas práticas de GP pensar na GC é importante para os trabalhadores, organização e sociedade.
Não se aplica, é artigo teórico.
A viabilidade, o sucesso e o progresso das organizações já não dependem da exploração dos recursos não renováveis, e sim, da gestão do CH, considerando o humano como tal de fato. Rohm e Lopes (2015) debatem sobre a necessidade de viabilização de práticas de GP mais eficazes e humanizadoras. A GC apoiada pela gestão de pessoas que tenha como foco no ser humano, abre possibilidades de emancipação do indivíduo, respeitando a sua subjetividade, como ser pensante, capaz de refletir ações.
A GC vai além de uma valiosa estratégia geradora de vantagem competitiva para as organizações, mas também para os indivíduos e para a sociedade como um todo. Entende-se como pertinente o oportuno tais reflexões na busca de alternativas para além do capital, na perspectiva da emancipação. Finalizando, destaca-se que se abriu o debate sobre a possibilidade da GC para além das necessidades do capital. Tal debate apesar de ainda incipiente, deve fazer parte das agendas de pesquisas futuras.
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