Resumo

Título do Artigo

RESISTÊNCIA À INOVAÇÃO PASSIVA DE PRODUTOS TECNOLÓGICOS POR ACADÊMICOS DE GRADUAÇÃO: UMA ANÁLISE DE REGRESSÃO LOGÍSTICA
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Palavras Chave

Inovação
adoção de inovação
resistência à inovação passiva

Área

Gestão da Inovação

Tema

Organização e Processos para Inovação

Autores

Nome
1 - Daniele De Lourdes Curto Da Costa Martins
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB) - campus 1
2 - Sheila Patrícia Ramos Beckhauser
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB) - Campus 1
3 - Nelson Hein
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU (FURB) - Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis

Reumo

Quando as empresas inovam, principalmente relacionado ao desenvolvimento de novos produtos que é mais perceptível para o mercado, estes devem ser aceitos pelos consumidores para que a inovação atinja seu objetivo (COWART ET AL, 2008). Nesse sentido, a decisão de aceitar ou não um produto inovador representa um objeto de conflito para muitos consumidores (COWART ET AL, 2008). É essa percepção quanto ao novo que pode gerar o processo de resistência a inovação.
O objetivo do presente artigo é identificar o nível de resistência a inovação de produtos tecnológicos por acadêmicos de curso graduação com base na característica de gênero.
Talke e Heidenreich (2013) incorporaram os conceitos de resistência à inovação ativa e passiva em modelos de decisão de inovação. A resistência à inovação ativa é entendida como um resultado de atitude que segue uma avaliação desfavorável de um novo produto. É uma forma deliberada de resistência. A resistência à inovação passiva (PIR) é definida como a resistência às alterações impostas por uma inovação e descreve o comportamento de não compra preferindo manter o status quo.
Para atender ao objetivo foi desenvolvida uma pesquisa de cunho quantitativo. Quanto ao objetivo, a mesma se caracteriza como descritiva. A técnica estatística utilizada para o tratamento dos dados foi a regressão logística. A amostra do estudo foi de 310 respondentes. O instrumento de coleta foi baseado no trabalho de Heidenreich e Handrich (2015).
No que tange a identificar o nível de resistência à inovação passiva com base no gênero, verificou-se por meio da regressão logística que existe diferenças nas dimensões Busca de Rotina e Rigidez Cognitiva. Nestas dimensões apenas as variáveis RS1, RS2, RS3 e CR12 apresentaram significância e podem ser consideradas para classificar a resistência à inovação passiva com base no gênero.
Conclui-se que embora o modelo seja relevante no que concerne a classificação de gênero, o mesmo não pode ser considerado para predizer se um indivíduo pode assumir posição de resistência à inovação passiva com base no gênero. Isto implica afirmar que a pesquisa sobre a adoção da inovação deve reconhecer consumidores que resistem a inovações, entender sua psicologia de resistência, e empregar este conhecimento para explicar e prever o comportamento relacionado a adoção também com base no gênero.
COWART, Kelly O.; FOX, Gavin L.; WILSON, Andrew E. A structural look at consumer innovativeness and self-congruence in new product purchases.Advances in Consumer Research, v. 34, p. 517, 2007. HEIDENREICH Sven; HANDRICH Matthias. What about Passive Innovation Resistance? Investigating Adoption-Related Behavior from a Resistance Perspective. Journal of Product Innovation Management, 32(6):878–903, 2015.